VW T-Cross Highline e Chevrolet Tracker Premier: qual o melhor?

De um lado um SUV com bom custo-benefício e atual líder do segmento. De outro um modelo mais potente e igualmente bem equipado. O R7 Autos-Carros colocou a nova Chevrolet Tracker Premier e o Volkswagen T-Cross Highline frente a frente para mostrar suas principais qualidades e pontos de melhoria que devem ser levados em conta na hora da compra.

Recém chegado o Chevrolet já mostrou potencial e é o líder do segmento em um período de economia conturbada com a pandemia do novo coronavírus: briga com o ex líder Jeep Renegade, Hyundai Creta, Nissan Kicks, Peugeot 2008, Citroën C4 Cactus, Ford EcoSport, Caoa-Chery Tiggo 2, Honda HR-V, Renault Duster e Captur e o próprio T-Cross.

Com bom espaço interno, porta-malas com dois níveis que oferece aos passageiros 393 litros e bom nível de equipamentos, o Tracker se destaca pelo custo benefício. Na versão Premier o carro vem equipado com 6 airbags, direção elétrica, ar-condicionado digital, controles de tração e estabilidade, monitoramento da pressão dos pneus, sensor de chuva, computador de bordo, start-stop, multimídia MyLink com tela de 8?? com espelhamento para Android auto e Apple Carplay, Wi-Fi a bordo e diversos itens de segurança como frenagem automática de emergência. O Chevrolet tem bom espaço para os ocupantes porém acabamento mais simplificado e entre-eixos de 2,55, mais curto que o rival.

O VW T-Cross não demorou muito para se firmar no mercado, recheado de itens de série e versões enxutas facultando a escolha do comprador. Um dos principais destaques do SUV é o conforto, que assim como seu concorrente, tem bom espaço interno e porta-malas com capacidade para até 420 litros se os bancos traseiros tiverem com seu encosto em uma posição reta. O entre-eixos de 2,65 define maior conforto para os passageiros que tem acabamento de melhor qualidade no T-Cross apesar do plástico rígido do painel.

O T-Cross é bem equipado desde as versões de entrada com 6 airbags, direção elétrica, assistente de partida em rampas, luzes em LED entre outros itens. Na versão Highline tem bancos em couro, painel digital Active Info Display e multimídia Discover Media de 8?, sensores crepuscular e de chuva, detector de fadiga do motorista, Farois e luzes diurnas além das internas em LED, espelho retrovisor eletrocrômico, retrovisores com rebatimento automático, bloqueio eletrônico de diferencial, freio a disco na traseira e dianteira com secagem automática do sistema, frenagem automática pós colisão, sistema XDS de controle de tração, sistema Kessy e start-stop.

A motorização é o ponto alto da dupla que entrega eficiência com baixo consumo. No Chevrolet Tracker Premier a motorização escolhida é a 1.2 turbo de três cilindros capaz de gerar 133cv e 21,4kgfm de torque com etanol e 132cv com 19,4kgfm com gasolina no tanque. O motor está disponível apenas com o câmbio automático de seis marchas e há opção de trocas manuais somente na alavanca. O Chevrolet tem leveza na condução e rende bem com o motor turbo onde se nota leve vibração típica do três cilindros. A direção elétrica é igualmente leve mas a suspensão poderia ter curso um pouco mais longo e confortável.

Para o VW T-Cross a motorização é a já conhecida 1.4 TSI de 150cv e 25,5kgfm de torque a 1.700. Trabalha com o câmbio de seis velocidades com shift paddle como opção de trocas manuais com comandos atrás do volante. Por ser um quatro cilindros o motor é mais pesado mas equilibrado e mostra potência sempre que exigido. Com curso mais longo de suspensão é mais confortável que o GM no rodar e mais equilibrado nas curvas graças à tecnologia de controle de tração.

A economia também é ponto de destaque. Em nossos testes registramos uma média de 7,6km/l rodando na cidade com o Tracker e abastecidos com etanol. Na gasolina esse número sobe pra 10,2km/l. Já com o T-Cross a média é de 7,4km/l, porém ainda tem consumo aceitável, já que se trata de um motor 1.4 turbo. Na gasolina o modelo da Volkswagen tem média de 10,8km/l.

O R7 Autos Carros mostrou que a dupla é bem completa, confortável e econômica, mas os preços são bem diferentes. O Tracker Premier na configuração que apresentamos e que ainda inclui teto solar tem preço de R$ 112 mil. Já o T-Cross Highline tem preço inicial de R$ 114,9 mil mas com todos os opcionais mostrados e o teto solar o preço sobe para R$ 131,8 mil. A diferença é grande entre os dois e posiciona o VW muito acima de seus concorrentes da mesma categoria.

Em relação ao custo-benefício o Tracker seria a melhor opção trazendo mais itens que o rival por valor menor. Se o interessado tiver mais de R$ 130 mil disponíveis o T-Cross Highline é uma ótima escolha pelo desempenho, tecnologia do motor e itens oferecidos.

Em relação ao mercado, ambos competem em um segmento bem aquecido, até mesmo durante a pandemia causada pelo COVID-19. A montadora alemã ainda apresentou na última semana o Nivus, que também entra na briga dos SUVs de entrada mas que terá, inicialmente, só com motor 1.0 TSI de 128cv.

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